segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Greve dos militares de Fortaleza ganha força com apoio de outras categorias e de toda a sociedade.

O fim de ano em Fortaleza está ganhando contornos daqueles dias históricos, onde as horas correm contra o tempo. Estamos vivendo acontecimentos novos que a cada momento quebra a monotonia da correlação de forças no Estado, mas também o clima festivo das festas de fim de ano.

A greve iniciada na última quinta-feira (29/12) por policiais e bombeiros militares segue forte, com a maioria do efetivo de braços cruzados. O governador Cid Gomes (PSB) segue intransigente e não aceita as reivindicações dos militares. A arrogância do governador é tanta que ao invés de negociar, solicitou da presidenta Dilma a Força Nacional de Segurança, que prontamente já desembarcou em nosso Estado, e decretou estado de emergência.

Outra estrutura do aparato militar, a Guarda Municipal de Fortaleza, também já está participando do movimento e a Polícia Civil também deve paralisar suas atividades hoje.

Os trabalhadores entram em cena

O governador apostou mais uma vez em não negociar e tentar impor sua politica goela abaixo dos militares. Mas ao contrário, das outras greves que aconteceram esse ano, os militares estão recebendo muito apoio.

O que chama atenção é que esse apoio não está vindo apenas com moções de apoio ou solidariedade. Trabalhadores da SAMU e AMC já declararam que hoje irão se juntar ao protesto dos militares.

Mas o principal apoio vem do sindicato dos rodoviários que ameaça parar hoje a noite. O Sintro-CE, sindicato filiado a CSP-CONLUTAS, está engajado na greve dos militares e hoje paralisou os ônibus nos terminais do Siqueira.

Romper a cortina de fumaça da mídia burguesa

Nesse momento toda solidariedade para divulgar o processo de mobilização dos militares é importante, porém a mÍdia vem cumprindo um papel nefasto. A poucas horas da virada do ano, a imprensa local e nacional prefere se calar e não informar ao povo trabalhador a situação da cidade.

A CSP-CONLUTAS conclama os ativistas sindicais, estudantis e do movimento popular, assim como toda esquerda socialista a divulgar em suas listas e redes sociais o que acontece nesse momento em Fortaleza.

Exigir da Presidenta Dilma a retirada da Força Nacional e intermediação nas negociações

Esse é o momento de exigir que a Presidenta Dilma retire a Força Nacional de Segurança e tome uma postura para intermediar uma negociação com Cid Gomes. A utilização da Força Nacional e do Exército podem levar a um confonto armado nas ruas de Fortaleza.

O governador é base de Dilma e é apoiado pelo PT, ao invés de autorizar a Força Nacional, Dilma deveria requisitar do governador apoiado por ela que atenda as reivindicações dos militares.

Aprofundar a mobilização e não aceitar nenhuma punição aos grevistas

Nesse momento é necessário darmos todo apoio aos grevista para que as reivindicações sejam atendidas. Só a mobilização e a luta direta de militares, mas também da solidariedade da classe trabalhadora poderá aplicar uma derrota ao senhor Cid Gomes.

É preciso também preparar a categoria e a sociedade para não aceitar nenhuma punição.

Nesse momento a CSP-Conlutas quer prestar sua solidariedade aos miitares e em especial as suas famílias que nesse momento são sustentáculos importante para a luta. O ano novo dos trabalhadores cearenses depende dessa luta, se vencermos poderemos entrar num novo momento para o conjunto da classe que se sentirá mais forte para lutar.

Todo apoio à Greve dos militares do Ceará! Nenhuma punição aos grevistas!

Unificar a luta de militares e trabalhadores!

Vamos à Luta e à Vitória. Esses são os votos de ano novo do PSTU.

Secretaria Executiva, 31/12

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